terça-feira, 28 de julho de 2009

Em EEPP III, eu pude dar meus primeiros passos e ver que além do horizonte existe um lugar que eu posso alcançar com um passo de cada vez.

domingo, 12 de julho de 2009

•Atendendo aos últimos "Descritores de Avaliação"

Na disciplina de EEPP III eu pude aprender bastante sobre diversas formas de currículo, como o currículo deve ser e como ele tem sido construído; a importância de pensar no currículo como prática e não como apenas uma teoria, um registro que "está no papel". Teoria e prática devem andar juntas e, todo esse estudo rodeia nos objetivos que o professor pretende atingir priorizando nosso alvo que é o aluno.
Esse portifólio eletrônico foi uma proposta de avaliação bastante proveitosa e legal! Aprendi a mexer mais nessa ferramenta e tive a sensação de ter mais liberdade e comodidade para escrever minhas análises e reflexões do que foi trabalhado em sala de aula.
Particularmente, eu gostei dessa forma de avaliação que propicia mais a qualidade do que a quantidade, isto é, que deixa o aluno bem à vontade para escrever e tira um pouco do foco das famosas "notas" de avaliação.
Em suma, meu 3º período com essa disciplina foi bem proveitoso e fixador! Vou levar meus aprendizados e todos os debates por toda a minha formação e por toda a minha vida.
Desde já sou grata ao professor Ivan Amaro.
Esta foi minha análise de todo o período e meu término.
The End!

sábado, 11 de julho de 2009

•A importância do professor

O currículo deve ser moldado pelos professores e os professores devem ser moldados por ele. Esse molde deve partir sempre para o objetivo de transmitir o que se está sendo planejado; essa transmição refere-se à prática, ou seja, a execução do que foi registrado para proceder-se em sala de aula. Um outro fator que deve ser incluído no currículo é o cultural, isto é, o meio do qual os alunos estão inseridos e que significados dessa realidade se incluem no espaço escolar. O professor deve ser um mediador entre o currículo e os alunos, um viés entre os dois para que o objetivo requerido possa ser alcançado com êxito. O problema de alguns professores é que eles não amplificam seus olhares para o que o mundo oferece que favorece a aprendizagem dos alunos; eles nao buscam outros meios de efetuar sua atividade e se prendem ao registro do currículo apenas, sem dialogar com a prática. O currículo também deixa nas mãos dos professores a liberdade da autonomia, sendo que essa autonomia deve vir acompanhada de competências satisfatórias desse profissional, senão toda a aprendizagem decai. O professor deve conhecer seus alunos, perceber suas demandas e saber solucioná-las, pois o currículo exige o domínio de diferentes habilidades por parte dos professores. O professor deve se envolver com processo de observação, interpretação, construção de significados sobre a realidade pedagógica que lhe servem para prever acontecimentos e também guiam sua conduta. O autor Tanner e Tanner expôs os três níves de papel que o professor pode desempenhar: o de imitação-manutenção (o professor apenas reproduz o que os guias ou livros-textos propoem); como mediador (vincula os materiais que trabalha e seus planos, currículos, conteúdos com a realidade e a cultura); como criativo-gerador (o professor avalia, diagnostica, interpreta, adapta, cria, busca novos caminhos); saliento que o último que é o satisfatório e mais completo para a postura funcional do professor. Na construção do currículo o fator social é bastante relevante; cada professor tem seus saberes práticos, suas competências, suas individualidades profissionais que com os quais faz a mediação; porem, por cima dessa mediação existe outra que precisa ser enfatizada, que é a mediação que se dá pelo coletivo da socialização profissional, pois é com o coletivo que será construído o currículo com metas, objetivos e um modelo coerente de um projeto pedagógico bem elaborado, para um bom desempenho individual do docente e um bom resultado de aprendizagem por parte dos discentes. Deve-se trabalhar em equipe, mas nunca deixando de lado o fato da precisão dos professores se emanciparem das formas conservadoristas e partirem para a contemporaneidade, para novos ramos, novos caminhos.
GIMENO SACRISTÁN,J. O currículo modelado pelos professores. In: O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ªed., Porto Alegre, Artmed, 2000.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

•Análise do Livro Didático



Na proposta da aula do dia 30 de junho fizemos análise dos livros didáticos das séries iniciais, ressaltando a necessidade de uma verificação prévia, sempre antes de repassar os conteúdos; e também, não se prender ao livro, mas buscar outras ferramentas e recursos que possibilitem um aprendizado satisfatório.
Minha análise foi feita com o livro:
•MARSICO,M.T.; CUNHA,M.C.T.; ANTUNES,M.E.M.; NETO,A.C.C.. Marcha Criança: Português-4ªsérie-1ºgrau. 2ªed., SP: Editora Scipione, 1994.
Este livro é um livro bom a meu ver!
Em sua composição há:
-textos médios com linguagem de bom entendimento e letra nítida;
-gravuras que complementam o texto;
-todas as histórias têm suas bibliografias;
-contém vocabulário de palavras desconhecidas e estimula a procura no dicionário de outras que o aluno não conheça;
-estimula o aprendizado nas interpretações de texto e propõe comentários em sala sobre informações do mundo a fora de acordo com o texto;
-trabalha gramática contextualizando com a leitura;
-tem a seção "Praticando a escrita", onde pede ao aluno pra escrever a parte que mais gostou do texto trabalhado e o porquê dela.
-estimula criatividade do aluno a partir de novas informações informais;
-propõe redação a partir de situações retratadas nas gravuras e figuras;
-não possui rótulos ou propagandas;
-estimula diversidade cultural e racial sem discriminações ou preconceitos;
-todo ensinamento é contextualizado.
Mesmo com todos esses fatores, a realidade é dinâmica e é preciso haver um diálogo dos conteúdos do livro com a realidade cotidiana e o acréscimo de muito mais recursos e ferramentas.

terça-feira, 30 de junho de 2009

•"Um pouquinho de fermento leveda toda a massa"

Como Sacristán já mostrou, a elaboração do currículo é algo extremamente importante, pois é o que vai nortear toda a prática escolar. Contudo, se esse essencial currículo for feito desleixadamente, toda a prática e consequentemente, todos os estudantes estarão no campo da demanda e da defasagem. Para o infortúnio da educação, dos professores e dos alunos, essa demanda se faz presente e de forma bastante explícita. Escolas têm elaborado seus currículos como um currículo de fato, onde os conteúdos são estáticos e acabados, não há flexibilidade, não há diálogo com o meio cultural; assim, eles são apresentados para os professores e aos mesmos se encarrega a obrigação de executar o que está no currículo. Executar é muito bom, mas quando se está frente a um registro que não tem relação com a prática, não fica muito bom. O professor não tem autonomia para exercer de uma outra forma esse currículo mal elaborado e sem um registro previamente planejado não se executa uma aula de forma satisfatória e sim pela improvisação e as vezes pelo o que o professor julga o melhor e que nem sempre é o correto. Muitos se guiam pelos livros didáticos (ou guias didáticos e livros-textos) onde dividem suas práticas sob as divisões dos conteúdos do sumário de um livro; isso é plenamente incorreto. O livro didático deve ser um instrumento de ensino e não a "pílula do dia seguinte" dos professores! Ele deve auxiliar a prática do professor em sala de aula, sendo posto apenas como um viés para essa relação de teoria e prática. Muitos livros têm erros ou ideologias que nem sempre são as melhores para aquele ensino, aquela turma, aquele aluno. Então, os livros têm erros sim, mas que também podem ser usados para que os alunos percebam que existem erros nos livros e como é importante recursos variados, leituras de outros autores, manipulação de outros elementos que favoreçam espírito crítico nos alunos e um ensino que realmente funcione, que realmente transforme e emancipe. E isso serve pra os alunos e primeiramente para os professores que serão modelos para os mesmos e que precisam internalizar essas perspectivas e concepções de melhoras para a educação e diminuição das demandas que há nela.
GIMENO SACRISTÁN, J. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ªed., Porto Alegre: ARTMED, 2000.

domingo, 28 de junho de 2009

•Currículo: conteúdos e práticas

Uma questão a ser discutida dentro da construção de um currículo é sobre o ensino. A construção do currículo deve ser baseada em idéias que proponham a prática de ensino; quando se ensina, se pratica, isto é, exerce-se uma atividade expositiva de aprendizado, então quando o currículo é pensado de maneira teórica apenas, é incorreto; o currículo é um viés para a prática, para a execução do ensinar. Muitas vezes os professores acabam por manifestar comportamentos de outrora, de uma pedagogia tecnicista, onde a escola é um mundo isolado e cheio de técnicas e regras a serem cumpridas sem nenhum entrelaçamento do trio escola/família/sociedade. O ensinar é algo que nao se limita apenas a conteúdos didáticos; ensinar vai além disso e requer um olhar amplo para os elementos que cercam a realidade dos alunos, ou seja, para a cultura em que eles estão inseridos. Os conteúdos devem articular com a cultura deles. Deve-se dialogar os conteúdos didáticos com os conteúdos culturais. Muitas vezes os professores pincelam conteúdos ou não simplismente nao ensinam por julgar não fazer parte da cultura dos estudantes; isto é um erro grotesco que acarreta e alimenta mais desigualdades sociais. O professor deve saber mediar essas realidades, essas situações para que não haja desnivelamento nos aprendizados escolares, ou seja, para que os alunos da escola particular não tenham aprendido mais conteúdos do que os alunos da rede pública de ensino e sim que haja pleno aprendizado e cada um privilegiando e fazendo a diferença em suas peculiaridades e culturas diferenciadas. A elaboração do currículo deve se basear dentro de um contexto social, econômico, político e cultural para que a execução do ensino dentro desses âmbitos seja de bom grado e bom proveito para esse universo escolar. Em suma, o currículo deve ser um evidenciamento dos conteúdos articulados com a realidade cultural, os conflitos sociais, as demandas e as conquistas, porque o ambiente escolar não é um meio isolado do mundo, pelo contrário, ele deve ser um diágolo para a compreensão do que nele se passa e de como transformá-lo.
GIMENO SACRISTÁN, J. O currículo: Os conteúdos do ensino ou uma análise prática? In: GIMENO SACRISTÁN, J. PÉREZ GÓMEZ A, I. Compreender e Transformar o Ensino. 4ªed., ARTMED, 1998.

domingo, 31 de maio de 2009

•As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy-Rock dos Horrores

Eu achei super interessante esse vídeo e bastante contundente com uma colocação que o professor Ivan fez em sala de aula no dia 26/05/09, quando falou sobre exercitarmos nossas mentes para que o nosso cérebro não estagne e se limite nas mesmices do dia-a-dia; de como é necessário a leitura e os exercícios mentais na época de hoje, onde a mídia, a televisão, a informatização estão tão presentes em nosso cotidiano e que não nos constrói proporcionalmente o tanto que construiría se estivéssemos fazendo nossas conecções de neurônios em leituras fáceis, difíceis, desafiadoras, problemáticas...; dá essa impressão mesmo, de que eles comem nossos cerébros e nos emburrece e condiciona cada dia mais e mais e mais...

domingo, 10 de maio de 2009

sábado, 9 de maio de 2009

•"Crash: No Limite" em termos educacionais

O filme "Crash-No Limite" é um surpeendente e excelente filme que retrata, francamente falando, nossa sociedade. Ele aborda questões sobre racismo, preconceito, discriminação cultural, racial, classista que são claramente explicitadas e muito bem encenadas. Trata-se da cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, onde vivem pessoas e grupos sociais totalmente diferentes, com cullturas, etnias diferenciadas e que vivem todos no mesmo local, na mesma cidade e com o sentimento preconceituoso bastante aguçado. Infelizmente é um espelho de nossa sociedade que se diz tão "anti" toda essa idéia xenofóbica entre as relações sociais.
O texto "Currículo,conhecimento e cultura" é bastante convincente quanto a essas questões; mostra o quanto nossa sociedade está defasada e decadente; como há dificuldade em pôr em prática a questão multicultural dentro de sala de aula; o quanto temos enraigado em nós o etnocentrismo, que não nos permite ver a cultura ou grupo social alheio como um "novo", um "possível", mas sempre como o "outro" errado, ignorante e perigoso. Faz-se necessário uma nova visão de mundo; extinguir essa forma arcaica de pensar; e na elaboração do currículo, explorar a questão da interação dos alunos com diversas outras culturas diferenciadas que favoreçam o aprendizado e o processo educacional de cada estudante. Ou terminaremos como no filme, ao ponto de morte por causa de um sentimento tão mesquinho que ainda nao foi banido, mas que pode muito bem ser, mesmo que demore.

domingo, 3 de maio de 2009

•Currículo dentro de um contexto social

Para quem pensa que currículo é apenas aquele papel no qual descrevemos nossa trajetória escolar e nossas competências para conseguir um emprego, engana-se; ele vai muito além disso. Currículo são experiências, competências e habilidades escolares que são adquiridas pelos estudantes e que influem intrínsecamente na formação das identidades de cada um e nas suas relaçoes sociais. Em parâmetros escolares esses currículos são elaborados por todo o corpo pedagógico escolar visando metas e objetivos a serem alcançados de acordo com as demandas sobrepostas devido ao diagnóstico de desempenho em déficit dos estudantes. Contudo, um fator preocupante na elaboração desse currículo é o elemento que deve ser muito discutido e refletido pela escola: o currículo oculto. Este, por sua vez, não é fixado, pautado ou registrado exatamente porque se dá num âmbito subliminar e cotidiânico, ou seja, ele está dentro das relações sociais que são obtidas pelos alunos(com a professora, com os colegas de sala...); nas práticas e procedimentos realizados; nas relações de poder e hieraquia impostos; no tipo e modo de espaço e tempo em que os alunos são inseridos pensando dentro de uma estrutura escolar; nos recursos de conteúdos que são apresentados, como os livros didáticos que passam uma visão de sociedade totalmente padronizada, preconceituosa e exclusiva. Enfim, nota-se que o currículo tem estreita ligação com a sociedade, com a cultura estabelecida e que o mesmo tem bastante deficiências. A cultura deve ser um elemento muito bem analisado na construção do currículo devido à diversidade e diferenciação de culturas e realidades que os alunos são inseridos. Outro ponto relevante é o conhecimento escolar que também precisa ser discutido na escola, porém com uma visão bem mais amplificada pois remete ao educador apresentar e possibilitar ao aluno outros saberes, saberes diversos e atraentes que o trasitem do senso comum para o senso crítico; a educação deve fazer o estudante enxergar sua realidade e o mundo que vive, analisar seu contexto vital e colaborar para mudar e transformar esse contexto. Em suma, a escola só será realmente funcional se a elaboração do currículo e seu êxito colaborarem para isso.
MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa e CANDAU, Vera Maria. Currículo, Conhecimento e Cultura.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

•De que maneira o Portifólio pode me ajudar na minha formação?

Este portifólio eletrônico me ajudará , primeiro, no domínio digital; segundo, no aprendizado que a disciplina EEPP III proporciona, levando-me a pensar e repensar sobre o espaço escolar com mais criticidade e minúcias; terceiro, na exploração desse meio que é mais um locus de diálogo e conhecimento entre diferentes saberes e, quarto, na aquisição da práxis de registro de meus aprendizados.

terça-feira, 21 de abril de 2009

•Prática e Teoria: Inseparáveis!

Na Didática, os professores devem fazer uso de dois elementos inseparáveis que são essenciais na para um bom desempenho profissional e para o progresso na área educacional. Esses elementos são a teoria e a prática. Eles se completam e a não adequação dos dois acarretam na incompetência do educador no processo ensino-aprendizagem. Para que haja o progresso é necessário que as escolas que formam professores desenvolvam neles o espírito crítico para uma visão de mundo diferenciada e questionadora; para que estes possam reproduzir essa formação inicial e esse aprendizado em seus alunos. E que essa formação inicial atraia a formação continuada desse profissional para que ele possa se atualizar e aprender cada vez mais novos conteúdos.

Bibliografia:
LIBÂNEO, José Carlos. Produção de saberes na escola: suspeitas e apostas, In: CANDAU, Vera Maria (org) Didática, Currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.