quarta-feira, 10 de novembro de 2010

REFLEXAO DOS 3 VIDEOS




* Os gêneros digitais e a descoberta da autoria em textos acadêmicos - Júlio Araújo (UFC)
* Identidade(s) docente(s) na era do letramento digital - Antonio Carlos Xavier (UFPE)

* Trecho do filme: Narradores de Javé

O terceiro vídeo (Narradores de Javé- parte 1) mostra a realidade de um povoado em que a prática da leitura e escrita não é considerada importante, até que se vêem em uma situação em que surge tal necessidade.

A terra em que o povo morava não possuía escritura, a palavra de cada um era a própria escritura. Para identificar de quem era a propriedade, o povo cantava de que local até que local ia o seu pedaço de terra e isso era respeitado por todos e a propriedade passava de pai para filho.

Sem o recurso da leitura e escrita, eles acharam um meio de se comunicar e se entender, de criar um recurso com o mesmo valor para eles (o que se constitui nos gêneros literários daquela região), porém a leitura e escrita são importantes dentro do contexto social em que vivemos, pois não vivemos isolados e em determinado momento precisaremos utilizá-las.

Com o avanço da tecnologia há uma exigência cada vez maior que as pessoas não apenas saibam ler e escrever, mas que tenham conhecimento em todas as “novas tecnologias” que chegam de forma muito rápida e vão embora da mesma forma, dando lugar para outra. Quando a pessoa está aprendendo a mexer em determinada ferramenta, surge outra mais “atual”, com mais recursos e a anterior torna-se ultrapassada.

Essas novas tecnologias têm surtido muitos efeitos na sociedade como é mostrado no vídeo “Identidades docentes na era do letramento digital”. Um dos efeitos foi no aspecto das mudanças no mundo do trabalho, onde a introdução da tecnologia causou muito desemprego. Com a chegada da computação na área da educação houve o pensamento de que o computador substituiria o professor. Outro efeito foi a idéia de progresso em que predominou o pensamento de que quanto mais tecnologia mais qualidade de vida.

As formas de aprendizagem também sentiram os efeitos, pois se antes o professor precisava alfabetizar em papel, ensinar a modelar a letra, hoje o professor precisa estar atualizado, pois as crianças já vêm na lógica do letramento digital o que exige que o professor mude sua forma de atuação e que esteja sempre atualizado às novas tecnologias.
Stuart Hall resume os sujeitos da modernidade como cartesiano (sujeito dono do seu discurso), descentrado (indivíduo sujeitado) e psico-social (sujeito que não é sujeitado as condições sociais.

O professor deve ter consciência do seu espaço de atuação e de que ele é ator e co-ator do processo de aprendizagem. Assim, o professor deve alinhar suas práticas às demandas do letramento digital e pensar em ser um docente inovador que rompe com a forma conservadora de ensinar, que busca reconfigurar saberes e que faz com que o professor tenha formas de ação que unam teoria e prática.
Esse docente inovador e articulador do processo de aprendizagem, fomentador de utopias e emancipações de diretrizes e, sábio, eclético e sincrético que colabora para o desenvolvimento de diferentes tipos de aprendizagem.

Dentro dessa prática do professor no segundo vídeo “Os gêneros digitais e a descoberta da autoria em textos acadêmicos”, são postos alguns recursos interessantes a serem utilizados, como por exemplo, o uso de blogs, fóruns em que a turma possa interagir e compartilhar informações e interesses de cada um. Se torna um espaço além da sala de aula para o educando se sentir a vontade para construir e reconstruir, elaborar e reelaborar seus conhecimentos de acordo com sua habilidade e seu ritmo; sendo assim uma ampliação do conhecimento.

Trabalhar gêneros textuais, a partir da construção de um artigo acadêmico e as questões que o cercam, observando as partes que compõem o artigo e sua estrutura também se constitui em importante fonte de aprendizado.

Trabalhos de pesquisa com o professor sempre orientando, produção de artigos, de textos próprios. O fórum e o blog serviriam como uma importante ferramenta para a construção do saber, onde os alunos postam seus questionamentos e têm acesso também as informações fornecidas pelos outros colegas. Aprender a construir um texto onde qualquer leitor que pegue o texto leia e entenda é importante. Se fizer uso de termos técnicos é viável que explique esses termos.

A experiência do fórum e do blog favorece a construção coletiva do conhecimento, e para aqueles que estão na monitoria podem desenvolver a questão da docência em outro ambiente, e nesse caso o virtual.

Em todos esses recursos explicitados o professor se faz presente como auxiliador nesse processo e fica clara a importância da leitura e escrita mesmo mudando a sua forma de ensino e aprendizagem.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

TIPO TEXTUAL INFORMATIVO/DESCRITIVO - GÊNERO ESCRITO: CARDÁPIO





Cardápio é a aplicação prática dos princípios da alimentação que você vai utilizar em seu dia a dia.

TIPO TEXTUAL ARGUMENTATIVO/EXPOSITIVO/DESCRITIVO - GÊNERO TEXTUAL: CHARGE


A charge é uma ilustração cômica que pode satirizar e expressar, de forma crítica, os acontecimentos sociais, políticos e atuais acentuando visões implícitas ou explícitas que podem ocorrer no cotidiano.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

TIPO TEXTUAL NARRATIVO/DESCRITIVO - GÊNERO ESCRITO: CARTA PESSOAL

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2010.

Querido Amor,
Estou com muitas saudades de você e não vejo a hora de te ver. Estou aqui no meu quarto, deitada de bruço na minha cama e escrevendo ansiosa pra você. Quero muito que esta carta chegue logo nas suas mãos e que você leia e me responda. Eu te amo muito e só penso em você. Quero saber se você virá na minha casa neste final de semana para namorarmos e matarmos nossa saudade.
Você está estudando muito? O que tem aprendido no seu curso? Está se cuidando? Queria tanto cuidar de você!!
Amor, como está a sua mãe? O pé que ela torceu está melhor? E seu pai? Continua turrão como sempre?
Não sei o que têm acontecido comigo, mas tenho estado com bastante dor de cabeça...acho que são os textos que tenho lido muito da faculdade.
Enfim, estou morrendo de saudades e louca para te ver. Me mande notícias e pense em mim.
Você é o amor da minha vida, tenha certeza disso. Te amo demais!
Beijos da sua amada, Karina!
Esta é uma carta pessoal, pois é utilizada quando um remetente deseja entrar em contato com um conhecido ou destinatário. É narrativo por relatar fatos e acontecimentos e descritivo por descrever algumas características que no caso são de lugar e sentimental, também.

domingo, 24 de outubro de 2010

TIPO TEXTUAL INSTRUCIONAL/ EXPOSITIVO – GÊNERO ESCRITO: REGRAS DO JOGO

JOGO DAS CORES:
INDICA E FALA


O jogo das cores: indica e fala é um jogo educativo e próprio para se trabalhar na educação infantil. Com ele pode-se ensinar as diversas cores de forma lúdica e descontraída.
A professora deve fazer uma roda com as crianças pondo apenas uma no meio; A criança que está no meio da roda deve rodar com o braço na horizontal e a mão fechada com o dedo indicador de pé, além de cantar duas vezes a música das cores junto com as outras crianças:
“Com meu dedinho vou indicar
E a cor você vai falar.”
A criança que o dedinho parar, terá de falar em que objetos estão a cor que a professora sugerir.


Este texto possui um gênero instrucional por instruir as regras do jogo, isto é, ensinar como jogar e, possui um gênero expositivo por expor no início,o objeto de estudo que é o jogo das cores.

TIPO TEXTUAL NARRATIVO - GÊNERO ESCRITO: FÁBULA

FÁBULA: A TARTARUGA-MARINHA E O GATINHO

Havia um gatinho que gostava muito de ficar na praia por se sentir livre para fazer suas necessidades naquele monte de areia, comer alguns frutos do mar que passassem por ali ou que jogassem no chão e por sentir a brisa nos seus pêlos.
Num certo dia, o inesperado aconteceu; uma tartaruga marinha foi empurrada pela onda do mar e trazida para a areia. Muito triste, ele tentava voltar, mas andava muito devagar e já estava ficando com fome, sede, falta de ar e se sentindo muito mal. Ela gemia de incômodo até que o gatinho ouviu e viu o que havia ocorrido. Ele logo entendeu que ela era uma tartaruga-marinha e precisava voltar para o mar, mas pensou:
- Poxa, eu detesto água, não quero me molhar, mas ela vai precisar da minha ajuda para sobreviver; vou me arriscar!
Com muita força, conseguiu empurrar a tartaruga para o mar e ela agradeceu muitíssimo. Assim, ele ficou mais tranqüilo de saber que agora ela teria a tranqüilidade de todo dia como ele também sempre tem.

Moral da história: O amor e a generosidade não faz acepção de pessoas. Amor incondicional não exige troca, dá sem ver aquém.

Este texto é narrativo, pois conta uma fábula criada. Narrar é relatar fatos e acontecimentos, reais ou fictícios, vividos por indivíduos, envolvendo ação e movimento.


TIPO TEXTUAL ARGUMENTATIVO/INFORMATIVO - GÊNERO ESCRITO: ARTIGO DE OPINIÃO


CRACK


O assunto do crack está sendo muito enfatizado nos dias de hoje, pois perdeu-se o limite de uso sobre ele. O consumo tem sido bem maior do que a maconha e a cocaína. Muitas pessoas utilizam o crack por ser um estimulante, por dar adrenalina, sensação de poder, auto-estima e mais euforia, porém ele causa dependência química e leva rapidamente à morte, porque afeta o sistema nervoso em maior abrangência. O crack é uma pedra que é fumada em cachimbos O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto ee o consumo é mais barato do que as outras drogas. Essa droga não faz acepção de pessoas, seja pobre ou rico, todos caem na “lábia” de seu poder fantasioso. Ela é destruidora de vidas; muitas pessoas formadas profissionalmente, com famílias, filhos, largam tudo para sustentar o vício que se torna extremamente compulsivo. É muito triste ver essa situação acontecendo cada dia em mais e mais vidas. O crack destrói vidas. Não destrua a sua com a influência dele ou das pessoas que fazem uso dele.

Este é um artigo de opinião por expor um posicionamento próprio diante de tema atual; é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto. Ele também é argumentativo, porque tem como objetivo persuadir alguém das nossas ideias e informativo, porque informa o conhecimento de algo.