sábado, 9 de maio de 2009

•"Crash: No Limite" em termos educacionais

O filme "Crash-No Limite" é um surpeendente e excelente filme que retrata, francamente falando, nossa sociedade. Ele aborda questões sobre racismo, preconceito, discriminação cultural, racial, classista que são claramente explicitadas e muito bem encenadas. Trata-se da cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, onde vivem pessoas e grupos sociais totalmente diferentes, com cullturas, etnias diferenciadas e que vivem todos no mesmo local, na mesma cidade e com o sentimento preconceituoso bastante aguçado. Infelizmente é um espelho de nossa sociedade que se diz tão "anti" toda essa idéia xenofóbica entre as relações sociais.
O texto "Currículo,conhecimento e cultura" é bastante convincente quanto a essas questões; mostra o quanto nossa sociedade está defasada e decadente; como há dificuldade em pôr em prática a questão multicultural dentro de sala de aula; o quanto temos enraigado em nós o etnocentrismo, que não nos permite ver a cultura ou grupo social alheio como um "novo", um "possível", mas sempre como o "outro" errado, ignorante e perigoso. Faz-se necessário uma nova visão de mundo; extinguir essa forma arcaica de pensar; e na elaboração do currículo, explorar a questão da interação dos alunos com diversas outras culturas diferenciadas que favoreçam o aprendizado e o processo educacional de cada estudante. Ou terminaremos como no filme, ao ponto de morte por causa de um sentimento tão mesquinho que ainda nao foi banido, mas que pode muito bem ser, mesmo que demore.

2 comentários:

  1. Karina, a reflexão está iniciada... É preciso refletir (analisando) mais o filme! Em que medida os comportamentos das pessoas são naturais? O que leva ou levou a agirem daquela forma? O que está por trás dos pequenos "poderes"de cada um? Por que as pessoas se "protegem" atacando?? Como a sociedade atual influencia nestes comportamentos? O que gerou tanto medo? Pense a respeito. O filme precisa ser mais explorado.

    Sobre as relaçoes com o texto, é importante pensar de que forma devemos praticar os currículos em nossas escolas. Como podemos desconstruir preconceitos a partir dos currículos multiculturais? De que forma os curríuclos multiculturais podem contribuir para relações humanas mais justas, mas solidárias, menos preconceituosas?

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